sexta-feira, 20 de outubro de 2017



O MESTRE E OS VELHOS - ESPÍRITOS  BRANCOS

Ao caminho, o Mestre encontrou dois velhos sagrados. Espíritos brancos que emanavam outra luz (em cores diferentes).

O amarelo, bebendo sentado, chorando, estava sozinho, entristecido, na mesa, no bar.

O outro, fumava sentado no chão.

O mestre perguntou-lhes o que havia ocorrido. O amarelo disse que as filhas d'Diabo haviam lhe sentado para beber. O vermelho disse que as mesmas haviam lhes deixado sentado fumando.

O primeiro chorava; O segundo resmungava irritado.

Em pé, ofereceram, juntos, ao Mestre, justiça na terra (em paz ou na guerra). Pois nem álcool, nem fumo, queriam. Isto era o que tinham. Queriam outras coisas.

Para avançar, crescer e evoluir, em sobriedade, produtividade, razão, moral e saúde; Em pé, emanando luz, tornaram-se espírito uno. O primeiro, alcoolista social, pediu água para libertar-se das bebidas. Em pé, juntos, o segundo, pediu ar puro para pensar melhor.

O primeiro, já livre das bebidas alcoólicas, disse: "Deus abençoa". O segundo, livre das madrugadas, respondeu: "Deus ajuda".

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Ao testemunho dos anjos



AO TESTEMUNHO DOS ANJOS 

John Pross era logrado, constantemente, por alguns familiares, que, também, o ajudavam com o básico para sobreviver bem. Desde guri armavam para que se julgasse o próprio Jesus. O pai e o irmão lhes prometeram negócios, carros e imóveis. Porém, faltaram com a palavra.

Pross aproveitou o testemunho dos anjos, anciãos e eguns, para cobrar-lhes nas lojas e terreiros - "Este pessoal está atrapalhando o caminho. Pedi que saíssem da frente. Mas parece que não entenderam".

Com o auxílio dos caboclos, exús e pombas-giro, empenhou os imóveis, carros e empresas dos quais haviam lhe prometido algo, até que tivesse os próprios carros, imóveis e negócio lucrativo. 

Os eguns lhe disseram: "Embora este pessoal trabalhe ao próprio sustento, os quilômetros que caminham, ou correm, por dia, não vale as pernas que têm. Caminhe vinte quilômetros por dia e corra mais que trinta minutos cinco vezes por semana, e manterá à salvo algo com valor maior que as coisas que o trabalho nos oferece".

Os anjos foram testemunhos e o Diabo assinou a encomenda. A lista era demasiada quando referente as demandas (promessas a cumprir). Ninguém, jamais, fizera uma encomenda tão grandiosa no mundo dos negócios, ao envolver o sobrenatural como testemunho. Os cinco continentes acompanham a trama através das mídias.

"Mais vale dirigir uma lata velha do que pensar que tem carro e ter que caminhar na chuva" - Completou Pross - "Estou cansado de receber migalhas. Quero almoçar todos os dias, ir ao cinema, à churrascaria, à praia e à pizaria, sempre que desejar. Quero comprar roupas novas, móveis, eletrônicos, veículos e imóveis. Quero sair à noite, ir a shows e festas. Faço trabalhos com qualidade. Mereço clientes à altura".

"Que assim seja" - Disse, o próprio anjo guardião, ao saber que a linha dos ancestrais fora empenhada, pelos parentes, nas lojas. A descendência espiritual, das linhas, aos filhos e netos deveria, primeiro, passar pelo ressarcimento material (na soma) do que fora agenciado, nas lojas, em banda. Isto era dez vezes o patrimônio familiar (incluindo os relativos). Pessoas de fora, testemunharam e também fizeram encomendas aos próprios descendentes, pois duvidavam que os familiares, e cúmplices, acertassem os valores. 

terça-feira, 3 de outubro de 2017

O Mestre e o Estado Consciente


Eram seis horas e o café estava pronto. As janelas estavam cerradas; O clima, ameno e o Sol radiante. Ao sair, o Mestre caminhou até o terreiro. Os pássaros cantavam nas árvores ao redor. O orvalho estava nas plantas. O vento estava calmo. 

Ao digitar os primeiros parágrafos, soletrando em voz alta, registrando o quadro no celular, sentou-se sob uma árvore para sorver o caáh. Os entes terrenos vieram até o Mestre que lhes disse: 'Estou sabendo o que está acontecendo, embora, também, nada sei'.

Os espíritos iluminados estavam ao redor. América, já era um terreiro conhecido, onde a obra vem sendo construída. Aos Orixás, o Mestre clamou a união. O equilíbrio natural deveria ser estabelecido. 

O mundo cristão deveria ser recordado dos mandamentos. As leis ancestrais continuavam valendo, além dos tratos formais. Os contratos às escuras, registrados aos Anciãos (Báh), deveriam ser abertos, sobre a mesa, ao ser encarnado a que correspondiam.

As estrelas pareciam inquietas. Os filhos nascidos estavam sendo perseguidos. O desafio atormentava os hereges no mundo em que Deus fora esquecido. Ou, no mínimo, desrespeitado, ou ignorado, quando encontrado nos filhos.

O Criador, disfarçado, ouviu, no coração humano, o quanto a raiva, o ódio e a inveja, doíam aos olhos críticos. A pena, passiva, também, era absorvida como pecado desumano. O 'sim' deveria ser 'sim'; O 'não' deveria ser 'não'. Ou os contratos foram perdidos.

Os Orixás (Santos, Anjos e Guerreiros) derrubaram-se no Mestre, como iniciante Mago (filho-pai e irmão). Perante os lobos, reerguendo-se, demarcou o território e a testa dos envolvidos (frente ao grande bode), que, espelhados em rostos femininos, escondiam as vergonhas (a marca dos pecados). Este era apenas o primeiro dia, testemunhado pelos 'Eus' que defendem o (singular) 'estado consciente'.