sábado, 24 de dezembro de 2016

Aos caminhos do Mestre


AOS CAMINHOS DO MESTRE 

O Mestre estava no deserto espiritual. Em meio à multidão, sentia-se só. Como se suas esperanças na humanidade, sofressem o aliciamento social ao inferno da cobiça, da ganância e da luxúria humana. 

Ao dobrar a esquina, dirigiu-se até a praça mais próxima. Deitou-se na grama, sob a sombra de uma árvore, e meditou por algumas horas.

Ao ver as pessoas ao longe, notou que cada um trazia um estado de humor, postura, olhar, ritmo e velocidade ao caminhar. 

Durante a reflexão, vieram, até a árvore, três homens. Um funcionário público, um morador de rua e um adolescente pré-vestibulando. 

O primeiro pediu-lhe fogo. O Mestre respondeu que nada fumava. O homem relatou que estava no intervalo do trabalho. Citando o ofício como um inferno. Ao mesmo tempo em que lhe fornecia o sossego do salário fixo. 

Nisto, aproximou-se o morador de rua, catador de latinhas, oferecendo os fósforos ao trabalhador que havia acabado de enrolar um baseado. "A gente está aqui para se ajudar" - Disse o catador.

Ao tacar fogo na marijuana, o funcionário público ofereceu uns pegas ao mendigo, que segurava o baseado, com os dedos sujos, enquanto lambia a seda, para completar a goma. 

Ao mesmo tempo, um jovem adolescente, que cruzava a praça, carregando a mochila da aula nas costas, perguntou: "Tem uns pegas aí?"

Em meio a conversa dos três maconheiros, o Mestre observava tudo há uns quatro, ou cinco, metros. 

O jovem, bem de vida, filho de um juiz e uma médica, reclamava que seus pais eram caretas. Saia às ruas para 'fumar um' com os colegas, evitando críticas, e brigas, em casa.

O funcionário público deixou o jovem, e o mendigo, com o baseado, e foi ao serviço. O mendigo olhava o jovem dos pés à cabeça. Enquanto perguntava se o garoto poderia ajudar-lhe com dois reais para a cachaça. 

O jovem convidou o mendigo para beber e a surpresa aconteceu. O mendigo disse que teria que trabalhar até as dezoito e agradeceu. Porém, avisou: "Estou sempre aqui estas horas". O jovem, parcialmente chapado, continuou a procurar por maconha. 

Seis meses depois, o Mestre encontrou o funcionário público na mesma árvore, fumando um. Perguntou como estava o trabalho. O funcionário disse que havia sido promovido. Ao perguntar sobre o jovem e o mendigo, o trabalhador apontou ao longe e disse: "Lá estão eles".

Haviam se tornado amigos. O mendigo estava lendo um livro de literatura indicada ao vestibular. Enquanto, o jovem catava latas para trocar por droga.

Haviam cruzado o caminho, um do outro, e nem sabiam. O trabalhador, que despachou-os na árvore com uma bagana, promovido, sonhava com o carro novo. 

O mendigo, havia 'contratado' um funcionário. O adolescente, um cão. Formavam uma dupla de reclames (e consolos) sobre a própria existência. 

O Mestre pôs-se em pé, e disse: "Bom, tenho que ir. Te deixo com teu baseado e vou em busca dos desafios que me cabem".

Naquele momento, o Mestre cruzava o caminho do funcionário, que fora despachado com o próprio baseado. Nunca mais se viram. 

Dizem que o Mestre tornou-se funcionário público; Enquanto, o funcionário continuou debaixo da árvore.

Contos de Paz 
Literatura Ficcional

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Visita ao Terreiro III


VISITA AO TERREIRO III 

Veio ao terreiro, conversar com os caboclos, o filho irreconhecível. Estava transfigurado. Sua cara inchada de lágrimas. Quando lhe perguntaram: "O que te traz aqui, grande irmão?"

"Axé" - Respondeu o filho de Deus, ao sentar-se na mesa do café, junto aos caboclos.

"Algo terrível. Meu coração de filho clama" - Completou.

Os caboclos o reconheceram como um grande pai. Extremamente forte; Embora estivesse destruído em seu coração de filho.

"Tenho uma sensação estranha. Como se algumas pessoas de parentesco próximo, tivessem oferecido (em loja imaginária) os pedidos dos anos anteriores, em troca de benefícios próprios. Esta casa (espiritual), que ligam aqui, é minha desde menino. Isto me incomoda. Me revolta. Me faz sentir o contrário da alegria natural" - Respondeu o filho, em voz de pai.

"Vejo justiça em teus olhos" - Respondeu um dos caboclos - "Mas algo me diz que não é isto que sente".

"Estou em guerra" - Respondeu o filho - "Justiça, sinto em quem me entende e me ajuda naquilo que priorizo" - Completou, incorporando o pai do espírito - "Justiça têm, os que me entendem e me ajudam quanto ao que batalho por direito".

Ao investigar o que estava acontecendo, descobriram que, desde que começaram a ligar, a casa (espiritual) do filho, na banda, o povo começou a ser assaltado. A sociedade a ser vingada. As indústrias a serem locadas em outros países. Havia uma ligação de fé muito forte. Uma ligação direta com Deus.

Os caboclos reconheceram no filho, já adulto, um irmão fortalecido pelas experiências da jornada. Ora pai; Ora filho, O irmão apresenta-se de formas distintas.

Em meio a conversa, os eguns e anjos dos familiares, também baixaram no terreiro. Em seguida, as pombas. Por fim, os anciãos do Axé.

"Nunca pedi os pedidos dos outros (secretos ou revelados), em troca dos próprios ganhos. Mas, se é verdade que isto existe, estou reivindicando agora" - Completou o filho, com o pai incorporado, em voz de irmão.

Se tratando dos empreendimentos anteriores, seria um apelo. Contudo, o filho explicitou: "Esqueçam o que aconteceu antes. Para mim, vale daqui pra frente"

"Quanto ao que aconteceu antes, ao investigar, o apelo cabe a vós. Estou em guerra" - Formalizou o filho, ao disponibilizar, por escrito, o pedido formal".

Ao sair do terreiro, outra entidade entrou. O espírito familiar se manifestou em revolta - "Por mim, acabaram as concessões e contratos com os demais. De hoje em diante, meu compromisso é exclusivo com o filho que veio falar-lhes nesta manhã".

Rompeu, também, os contratos com os templos e lojas que deveriam proteger, e auxiliar, o filho, por obrigação ao Grande Oriente. Inclusive, protegendo-o dos próprios familiares. Punindo-os, quando preciso.

"O vejo chorar; O vejo trabalhar; O vejo bater de porta em porta; O vejo produzir; O vejo dizer o que quer; O vejo pedir" - Testemunhou o espírito familiar.

"Seu trabalho vale dez vez o que recebe. Continuando, valerá mais ainda. Falo do trabalho espiritual, além dos trabalhos formais. Falo do trabalho que realiza no céu e na terra" - Explanou, o espírito familiar  - "Basta de sofrer pela alegria dos outros. Este filho, que acabou de sair, multiplica alegria em dias normais. No entanto, mostra-se ao contrário, quando testado, questionado ou cobrado por transgressões passadas".

O Caboclos, recebendo o espírito familiar, junto aos Exús, Eguns, Pombas, Velhos, Velhas e Santos, completaram, em uma só voz: "Terminado aqui, o contrato com tais famílias. Um ancestral indireto já havia pago o que continuam a cobrar dos filhos"

"Nem pedra angular; Nem ovelha desgarrada. Este é o filho que lembra de nós, desde criança, nas orações diárias" - Disse o espírito, ao comparar com os outros filhos (os quais, por décadas, esqueceram de agradecer o alimento antes das refeições).

Após o café, se despediu dos demais - "Me despeço de vocês, até que que isto se esclareça e se resolva" (Espírito Familiar).

*Contos de Paz 
*Psicografias do Imaginário 

pazdornelles.com

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Madrugadas Telepáticas I !!


A CURA - Sobre as madrugadas telepáticas

Joaninha veio ao Ile. Leu os contos da terra. Confessando que, sentia-se estuprada, enquanto dormia. Nas madrugadas, era ligada telepaticamente.

Mestre Babá passou-lhe a receita da cura.

'Quando sentir isto, levante-se, caminhe até a cozinha, ligue as luzes e beba água; Ou vá ao banheiro, ligue as luzes e tome uma ducha. À luz, ore ao anjo da guarda, em pensamento'.

*Contos do Pensamento

JD'

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Do Ilê do Babá .'.


DO ILÊ DO BABÁ

Suzy, sentia o contrário da alegria, em vários momentos do dia. veio ao Ilê, conversar com o Babá.

Em meio à consulta o Babá disse: Você deveria priorizar as pessoas certas, em vez de responder apenas a quem te procura. Vejo, seu sentimento, oriundo da conexões do prazer momentâneo. No restante do tempo, (tempo majoritário), sentes tal sentimento, pois vem aceitando as ligações de quem te procura por conveniência.

Ao fim da consulta, o Preto Velho, baixando no terreiro disse: 'Vossuncê sabe que te ligou alguém que se masturba pensando no ânus. Geralmente, puxa tua alegria, no tempo restante, sempre que aceitas a ligação. Puxa a descarga, meia hora antes de te ligar, para que nada veja. Tua ancestral direta de terceiro grau, pede que se afaste de quem te persegue em ligações '.

Suzy lembrou das ligações diurnas, via telefone. E das ligações telepáticas, no meio da madrugada. Seu método, antes, era ligar, apenas, quem a ligasse. Ser ligada, em vez de fazer a escolha, temporariamente, definitiva, era rifar-se. O estado de espírito se alterava, entre cada ligação.

Sabendo que é isto mesmo, resolveu colocar o telefone no silencioso e avaliar a quem procurar, em vez de aceitar as ligações dos quais a procuram. Tornou-se seletiva, e exigente, em vez de passiva, na escolha. Rendeu-se a ligar, em vez de, apenas, esperar e atender.

Suzy aprendeu a masturbar-se pensando em Ninguém. Preferindo a interação física. Evitando quem a perseguia. Esvaziando o pensamento e buscando o convívio real na presença do que lhe faz sorrir. Os 'fantasmas' sumiram à medida que estreitou as relações à interação singular.

O 'Ninguém' (mediante interação real) era a chave. Bastaria dizer-se 'enrolada', quando recebesse ligações. Isto a valorizaria mais. Firmando a parceria singular, jamais sentiria-se sozinha.

*Contos de Paz
*Literatura ficcional

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Os pescadores e o tsunami .'.


OS PESCADORES E O TSUNAMI

João, sentia vontade de cortar os pulsos, quando lembrava de sua ex que foi morar em uma tribo nudista na Amazônia. 

Pedro reclamava que estava gordo. Quando se olhava no espelho, pedia para nascer de novo. 

Paulo era fumante. Sempre que sua esposa lhe via fumando, lhe dizia: 'Você vai morrer com isto'.

Certo dia, foram pescar. Estavam no meio do oceano, quando começou uma tempestade. 

João estava olhando a foto, de sua ex, no smartphone. Pedro estava escondendo a barriga para uma selfie. Paulo se encontrava fumando um cigarro.

Um raio atingiu a embarcação. João, Pedro e Paulo, foram engolidos por um tsunami.

MORAL DA HISTÓRIA

Entenda as coisas como são; Ame-se como você é; Evite reclamar da vida ou de quem você ama; Quando for aconselhar alguém, aconselhe uma só vez e deixe que se ajude caso queira. 

Deus costuma ouvir as pessoas.

Contos de Paz 
Literatura Ficcional

sábado, 22 de outubro de 2016

Magia das ruas .'.


CONTOS DA MEIA NOITE - MAGIA DAS RUAS 

Seus anseios materiais, foram preservados (à liberdade). Porém, nesta noite, cobrou-se a sua alma (pois convidava os amigos à boca). Após beber em um bar, ao garçom, pediu pó (à escravidão). Sem saber que, no inferno dos eguns, o pó estava levado na pedra (mais forte substância e doloroso desafio); Deixou de ser livre.

'Sente-se' - Disse o garçom.

Repetindo, algumas vezes: 'Mais uma?'

* * * * * 

Ninguém sabia quem era(m) o(s) destinatário(s). Mas, a boca da farinha, o(s) esperava(m). Com gasolina, e o troco no bolso, atendeu-se o chamado do comerciante: 'Venha(m)'.

* * * * * 

Lembro-me desta história que, se repente, além das gerações. Seus antecessores (abstêmios), há décadas de uso na frente, oraram.

(pais e amigos) Já haviam comercializado toda a parentada. Por um teco a mais; Nada mais importava. Nem tio; Nem avô; Nem os vivos; Nem os mortos. Apenas: 'Quem tem a boa?'

O comerciante pediu que convidasse os amigos (álibis, cúmplices ou comparsas): 'Hoje, tenho a boa?' - Nas entrelinhas: 'Com isto, compro cada um'.

Às seis da manhã, sem dormir, viu o sol nascer. O vermelho da aurora, ascender-se. O azul do céu, levantar-se. Então, dormiu.

Assim, vendeu-se, ao pó.

JD'

*Contos de Paz
*Literatura Ficcional

(Baseado em fatos reais. Registros de outros tempos).

Da série "O que fizeram pra nós?"

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Joãozinho e o Terreiro 30 .'.


JOÃOZINHO E O TERREIRO TRINTA
Medidas de cevada e trigo

Um terreiro estava ligado com Joãozinho, toda manhã. Desde que um dos trabalhadores da casa e Joãozinho, se cruzaram em uma encruzilhada para fumar um baseado. O trabalhador se manteve conectado. Estavam conectados pelo ar e pela terra. Conexão audível. O trabalho do caboclo consistia em fazer o mesmo que Joãozinho. Joãzinho ia a padaria e pedia três cervejinhas. 

- O que vai ser hoje Sr João?

- Três cervejinhas. 

Com o tempo, aumentou para quatro e cinco. Sempre que Joãozinho comprava (três, quatro, cinco) pães, o correspondente conectado espiritualmente abria (três, quatro, cinco) latas de cerveja. 

Joãzinho começou a fazer pães. Enquanto, o correspondente, conectado, se tornou borracho.

Quem é o consciente desta história?

Contos de Paz 
*Literatura ficcional

JD'

Isto me lembra aquele cara que oferecia doces às crianças antes de puxar a descarga.

quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Radicalismos comportamentais .'.


ALÉM DOS RADICALISMOS COMPORTAMENTAIS

Zuria reclamava que Zuno usava sempre as mesmas calças de abrigo, para caminhar, malhar, pedalar ou correr. Zuno começou a usar a roupa de trabalho, o dia todo, em vez de fazer caminhadas, entre as atividades.

Zuria reclamava que Zuno tomava três banhos demorados por dia. Zuno deixou de tomar banho.

Zuria reclamava que Zuno bebia nas sextas-feiras; Zuno começou a beber diariamente.

Contos de Paz 
Literatura Ficcional

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

O mestre das onças .'.


O MESTRE DAS ONÇAS 

Mestre Mago, ao saber que estava sendo ligado por moças interessadas em casamento, encomendas amorosas, espirituais ou cruzamento de linhas, triturou os contratos às escuras. Determinando: "Sendo verdade isto, tais encomendas serão destinadas as quais continuarem vindo assessorar o mestre; Enquanto solteiras; Salvo quando dispensarem as encomendas. Em resumo; Aqui, estamos ligados".

"A onça bebe água, na casa da árvore, sob folhas, flores e frutas"

Contos de Paz 

Criptografias; Entre o céu e a terra

.J' D.

sábado, 3 de setembro de 2016

Sincretizando o Plano Estratégico .'.




SINCRETIZANDO O PLANO ESTRATÉGICO 

Nos Estúdios Prossumers, em sincretismo singular, encontram-se em reunião, com o Pai Menino (adulto), os lendários (mutantes aprimorados) Zé Pilantra, Misilí, Branco Velho, Branquinho do Pastoreio e Pombo Giro.

A estratégia, rompendo a pirataria, está além dos guarda-chuvas em dias de chuva, óculos escuros em dias de sol e rádio a pilha em dias de jogo. Fala-se em industrialização. Empregabilidade. Progresso.

Pai Menino (adulto), também conhecido como 'Cavalo-cavaleiro-espada' (a pé e desarmado), elaborou o plano de negócios. Com sua 'naifa' esferográfica, rabiscando, ao Pombo Giro (Magno Mestre), o mapa do tesouro.

Pilantra e Misilí, desconfiados que estavam sendo chamados pelo Branquinho para queimar um, trocaram a seda, bolaram o próprio,  falando sobre a descriminalização da erva.

Pronto o chimarrão, com os aditivos mágicos, dançaram a dança da chuva, com guarda-chuva e óculos escuros. A imprevisão do tempo anunciava que iria chover (um dia, quem sabe).

Este era o começo de um novo mundo. Sincretizado ao próprio modo. Diferente de tudo que existe antes.  

Como diria Corujão: 'E era isto'.

.J' D.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

O comerciante, o produto e o consumo .'.


O COMERCIANTE, O PRODUTO E O CONSUMO 

Um grande empreendedor do mundo dos eletro-eletrônicos, demorou para desfazer-se do estoque de antigos aparelhos eletrônicos. Cada dia chegava em sua loja, novos modelos. Os antigos aparelhos, cediam o interesse aos novos produtos. 

O empreendedor, em, vista de tal processo, reduziu o preço dos modelos mais antigos a fim de abrir espaço nas prateleiras aos novos produtos. 

O fato é que o consumidor continuou preferindo os modelos novos. Em vista do entolhamento das prateleiras, fez uma liquidação com preços simbólicos. Mesmo assim, produtos antigos entolhavam os depósitos.

Um ato de ousadia foi necessário. O comerciante foi obrigado a desfazer-se dos produtos por preços simbólicos para que evitasse guardá-los o resto da vida. 

O novo empreendedor, querendo ajudar, veio até o severo comerciante e disse: 'Compro tudo pelo quilo do plástico. Me avise quando tiver interesse'. 

Contos de Paz 
Literatura Ficcional




quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Mascates .'.


MASCATES 

Entraram na loja, dois comerciantes. Um judeu e um árabe. O judeu trazia escondido, maços de fumo. O árabe, garrafas de bebida. Ambos diziam, respectivamente, não fumar e não beber. Motivo pelo qual colocavam, para negócio, tais produtos. Que, conforme os mesmos, haviam deixado nas esquinas dos caminhos mascates.

Toda terça vinham negociar tais produtos. Atribuindo aos justos, e aos libertos, o não fumar e o não beber. Nas quintas, frequentando lojas diferentes, surgem para comprar outras coisas com o lucro de tais negócios.

O fato interessante é que ninguém viu, dentre os comerciantes, o judeu fumando ou o árabe bebendo. Ambos negam. Afirmam não consumirem tais coisas. Porém, um anjo da terra, conhecedor dos caminhos, contou-nos uma história diferente. De fato, uma outra versão da história.

JD

Contos de Paz 
Literatura Ficcional

*Entende-se aqui 'terra' como elemento.

segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Disse o Mestre .'.


DISSE O MESTRE .'. 

Os deuses andavam arcados. Como se estivessem carregando o mundo nos ombros. Os semi-deuses choravam em seu lado humano.

Das oferendas, Zeus fartou-se em uma feijoada. Tanto ferro que lhe pesou o mundo.

Os imperadores, antes instrumentos, equivocaram-se ao confundir os papéis (usuários ou ferramentas).

O império desmoronou-se. Júpiter, emergiu montado.

O politeísmo, no monoteísmo, sincretizado.

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Tempo bastante no deserto. Nem Hórus; Nem Set; Entenderam.

Até apresentarem-se os Mandamentos. 

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Enquanto os lobos relincham;

Os potros, agora, vestem pelegos; 

A águia renasceu nas pombas.

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sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Estratégia Cigana .'.


ESTRATÉGIA CIGANA

Zuca era um adicto em recuperação. Há mais de seis anos, longe das substâncias mais destruidoras que existem no mundo. Eventualmente, recorre ao tabaco para aliviar a tensão dos objetivos profissionais.

Em um dia destes, resolveu antecipar a abstinência do fumo. Entrou desespero por ter pressa. Consciente de que o tabaco lhe custa caro. Ao bolso e à saúde. Começou a reduzir, aos poucos.

O fato é que o tabaco lhe mantém longe das outras coisas. Temporariamente, está lhe ajudando. De modo distinto do álcool e da noite nos bares.

Zuca tem o costume de beber um cerveja, no máximo, por semana. Evita bares, e festas, pois, conforme o próprio, os bares o induzem a beber a segunda cerveja. Justamente a qual associou às outras substâncias.

Ao preferir passeios ao dia, e filmes, em casa, à noite, se mantém longe das químicas.

Ao falar com uma cigana, velha amiga, recebeu a resposta: "Tenha calma nestas horas. Reduza o tabaco aos poucos. A abstinência imediata lhe causa descontrole e desejo de outras substâncias. Faça o que te digo. Anote na agenda o número de cigarros por dia. Reduza um por dia. Até, cortar, um dia, por semana. Assim sucessivamente"

Zuca entendeu os prós e contras do tabaco. Os prós, em relação a mante-lo longe das químicas. Os contras na questão do bolso e das atividades cotidianas saudáveis. Iniciando o processo estatístico. Um dia de cada vez. Com calma em vez de pressa.

Contos de Paz 
Literatura Ficcional 

Baseado em História Real 

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Do retorno de Osés .'.


Do retorno de 'Osés' 

Há mais de quinze anos, 'Osés' vivia o ápice da rebeldia. O consumo de drogas havia tomado seu tempo. Específicos familiares estavam revoltados com suas crises de abstinência. 

'Osés' costumava quebrar as coisas, quando era forçado a evitar álcool, quando era proibido de dirigir por beber socialmente ou quando era punido, financeiramente, por fumar. 

O fato é que, o álcool, em 'Osés, tem efeito diferente das pessoas normais. 'Osés', em um só gole, costuma incorporar deuses de outros tempos. Isto gerava revolta de quem desconhecia o efeito da oração continuada.

Muitos diziam: '"Osés' nem paga a própria cerveja e incorpora estas coisas. Por que logo 'Osés'?" 

'Osés', desde menino, tem um modo pessoal de orar. Inclui, nas orações, dentre os deuses, santos ou orixás, aqueles que ainda não tem nome ou ainda não foram revelados. Começando, e terminando, sempre no poder supremo (Pai Nosso, Deus Eu Sou, Deus Conosco, Etc.) como entendido pelo próprio.

Devido ao modo de pensar diferente de alguns familiares, e semelhante às tribos pelas quais passou, havia discordância dentre os valores. 

Certo dia, há cerca de dez anos, lhe disseram: "Você gosta de esporte. Entretanto, lembre: Quem gosta de beber, além das horas de folga, senta-se nos bares, em vez de exercitar-se. Até que um hábito toma mais o tempo que o outro. Quem fuma erva, confunde os pensamentos, em vez de estudar. Procura a erva em vez dos livros. Quem insiste em drogar-se, ou vira um nada, ou perde o que possui".

'Osés' discordou de tais avisos. Pagando caro por guardar segredos. Tais dizeres foram espalhados ao vento. Enquanto 'Osés' continuou a orar.

Ao orar ao Pai Maior, estando só, fez, lhe ouvir, 'Xangô' e 'Iansã'; Ogum e Yemanjá; Oxalá e Obá. 

Um deles respondeu, ao seu pensamento: "A gente pode ajudar"

'Osés', preservando o coração de menino, já adulto, falou aos Orixás, sozinho, em oração ao Pai Universo: "Sei que muitos discordam. Mas irei malhar; Irei correr; Irei ler; Irei escrever. Pois, independente das outras coisas, considero isto ser o certo. É o que amo e desejo aos nossos"

Dez anos se passaram, desde que 'Osés' foi cobrado. Uma de suas rivais, na essência, aliada, porém, desvirtuada pelos demônios, notou estar sabotando o próprio céu e a própria terra de origem. Veio até 'Osés e falou-lhe: "Vejo que está mudado. Agora quero ter ajudar como se fosse 'tua'"

O 'tim-tim', dos cálices, aos brindes, ouviu-se, naquele dia. 'Osés' disse: "Obrigado 'irmã'. Enquanto, o 'Pai Nosso' é 'Conosco'; 'Nossa' é quem continua, ao nosso lado, nas coisas boas. Aos estudos, às leituras, aos trabalhos, aos escritos, aos treinos, às produções, às orações, etc"

Após estas palavras, 'Osés' sumiu entre a selva, estendeu a rede em meio às arvores, e contou esta história aos pássaros. 

As bandas telefônicas, midiáticas e telepáticas, também foram avisadas de que 'Osés' vem preservando estas coisas. Enquanto, aos outros, salvo os quais tocam em prol de 'Osés', foram seduzidos a 'entrar' no jogo do 'comprar' e 'vender', sem saber o que estavam fazendo. 

JD

Contos de Paz 
Literatura Ficcional

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Ye Ju's - O Perseverante .'.


Ye Ju's; O perseverante .'.

"Ye Ju's", conhecido como 'o perseverante', veio morar na capital. Desde guri, nascido no interior, testemunhado, pelos avôs, e alguns tios, como menino abençoado. Facilmente incorporava os Orixás. Contudo, recentemente, assumiu ser o próprio espírito que incorpora.

Seus primos e irmãos pediam um tanto de sua benção de nascimento, antes de Ye Ju's despertar espiritualmente aos trinta anos. Ye Ju's foi julgou-se, e intitulou-se, os próprios Santos que o testemunham.

Cada vez que se julgou-se 'um deus' (elemental divino), recebeu uma oferenda nas encruzilhadas do país.

Pessoas maliciosas que possuíam o mesmo nome primário de registro, tentaram se apropriar dos 'Exús que se julgavam os Orixás Maiores', ao falar em sintonia com o conhecimento derivado do primeiro.

Ao desmanchar o trabalho, descobriram-se terreiros, e casas de oração, atendendo em nome do menino, hoje adulto. Ye Ju's de Xangô; Ye Ju's de Ogum; Ye Ju's de Obá; Ye Ju's de Oxalá; Ye Ju's de Yansã; Ye Ju's de Bará, Ye Ju's de Yemanjá, etc.

"Ye Ju's", havia baixado à terra, enquanto, simultaneamente, continua subindo, pela fé e pela ciência, através dos estudos e orações, iniciados na infância.

As casas de oração foram avisadas que haviam perdido os contratos por terem encomendado 'outro menino de nome diferente'.

Nada mais lhes restava, salvo servir ao primeiro. Negado ao ter baixado nas sarjetas do inferno das drogas; Admirado ao continuar subindo, do mesmo inferno, ao céu. "Ye Ju's", outrora do avesso, avança recriando-se.

Os cinco continentes estavam conectados, a fim de testemunhá-lo ou reivindicar as linhas brancas multicoloridas (em caso de desacordo), unidas no que resulta da recriação das vivências anteriores.

A exemplo de Ben Hur, José de Arimatéia e José do Egito, Ye Ju's também esteve em um poço profundo, foi comercializado e escravizado por espíritos obsessores. Hoje, o próprio Ye Ju's, liberto, e libertador, ajuda tais entidades, no céu e na terra.

*Contos de Paz 
Literatura Ficcional


quarta-feira, 27 de julho de 2016

Cheirando calcinhas .'.


CHEIRANDO CALCINHAS 

*Uma 'estória' inventada (pleonasmo redundante), baseada em fatos reais.

Sandy, moça de boa procedência, residente na capital gaúcha, ao sair do Bar Opinião (famoso na cidade), na madrugada de um fim de semana, tomou um táxi rumo à zona norte (quilômetros de distância). 

No caminho, embriagada, notou ter perdido a carteira com os documentos, dinheiro e cartões. Falou ao taxista (funcionário do proprietário do veículo), sobre o ocorrido. 

Confundindo-a com uma prostituta, por estar de pernas de fora e decote mostrando o contorno dos peitos, o taxista, ao desligar o taxímetro, falou-lhe: 'Quando isto acontece, costumam me pagar com um boquete (rsss). Estou brincando. Mê dê sua calcinha e estamos quites. Mas, se quiser, te deixo aqui e não te cobro nada'.

A moça, coagida, fez o que o motorista havia pedido. Ao descer do táxi, frente a sua casa, Sandy olhou para carro. O taxista, no volante, segurou a calcinha nas mãos e a cheirou na frente dela. 

Sandy estava noiva e não quis dar parte à polícia, pois isto, segundo ela, acabaria com seu possível casamento. O noivo não havia consentido, com sua saída, naquela noite.  

*Contos de Paz 
Literatura Ficcional

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Mitos das Cruzadas .'.


MITOS DAS CRUZADAS 

*Psicografadas por 'lendas' (entidades) da 'memória real'.

(EDITADO PELO MÉDIUM)

Estava conversando sobre as relações em tempos de feminismo. Me lembro de um tempo, tempo dos cavaleiros templários, em que a mulher casava virgem, a fim de encomendar um 'filho de Deus'. Hoje, isto é um mito.

*Embora todos sejamos filhos de Deus, isto designava o que gregos ou romanos, do tempo dos impérios pré-cristãos, chamariam de 'filhos dos deuses'. Como se você fosse em um terreiro encomendar um 'menino jesus'. Seria uma espécie de trato. (MÉDIUM)

Contudo, conversando com os templários do plano do espírito, me confirmam, que, ainda hoje, em tempos de feminismo, as regras continuam valendo.

Isto inclui outras Ordens de Cavalaria Espiritual. Ditas 'brancas'; Ou, 'de luz'. 

Conforme os bárbaros, citando a cavalaria, a mulher que conhecia mais de dez homens antes casar, era considerada (comparada à) 'puta'. Para relacionamento sério, era inapropriada as ditos Guerreiros de Espírito Branco.

*Parece, e é, uma idiotice falar isto. (MÉDIUM)

Contudo, o guerreiro da ordem que aceitasse uma mulher assim, seria desapropriado das armas, brasões e demais vantagens. Salvo, quando quisessem ser o que chamam de 'puto' (da lua). Ou banda de Kãn.

De modo distinto, para manter o benefícios concedidos pela alta monarquia, como membros da ordem, seria possível ter quantas 'putas' quiser. No entanto, livre de envolvimento amoroso, emocional ou sentimental. Pois isto desviaria da batalha, desconstituindo as forças integrais.

Em resumo, diriamos que, ao ser solteiro, teria-se o direito de ter quantas mulheres desejar. Desde que não fosse a mulher dos outros ou de respectivo interesse ('encomendas' ou 'prometidas').

O Cavalariano espiritual, aquele que é a própria montaria, em um só espírito, hoje, seria chamado de machista, pelas feministas. Aos antigos generais, seria chamado 'homem de respeito'.

O feminismo, embora simpático quanto aos direitos da mulher, causou uma repulsa a este tipo de comportamento, e pensamento. 

Entretanto, quanto às amizades coloridas, as mulheres estão mais atuantes do que muitos solteiros. Ao, deixar de observar tais valores, nas relações de amizade. Ditas relações temporárias ou de interesse. 

Observa-se a preferência pelos atributos físicos ('estéticos' ou  'aparência') ou materiais ('profissionais'), que nos valores da ordem.

Mesmo assim, algumas filhas de luz, que preservam a pureza daqueles tempos, ainda afirmam preferências, aos valores morais, nas relações fixas.

O que causa uma contradição nas escolhas. O que é pra 'casar', surge com parâmetros diferentes (nos gruas de exigência) do que seria pra 'ficar'. Ou vice versa.

Isto (a diferença de parâmetros de escolha) também é observado dentre o gênero masculino (MÉDIUM).

Literalmente, 'o feminismo', nas palavras de um ser secular, 'desarmou o homem (daqueles moldes morais) ou deu-lhe um espelho de mulher'.

Vive-se em novos tempos. Em que os atributos espirituais têm certo custo. Mesmo quando a mulher (regenerada) é respeitadora e permite-nos 'jantar fora' enquanto cuidam da casa e da família. (MÉDIUM e 'LENDAS').

Os grandes líderes políticos, ou militares, de respeito (público), 'sempre' (quando de tal ordem ou natureza espiritual) tiveram mulheres de respeito (conjugal); Ou, (em casos específicos) eram livres de relacionamento (uno).

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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Ninguém é melhor que ninguém .'.



'NINGUÉM É MELHOR QUE NINGUÉM;
Contudo; Somos o que somos'. 

(Disse o 'que' compreende 'isto' aos 'quais')

"Replicou-lhe o jovem: 'A tudo isso tenho obedecido. O que ainda me falta?' Jesus disse a ele: 'Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me'”. Mt 19: 20-21
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Cada um lhe deu o que sobrava. Contudo, uma viúva, sacando as moedas, deu-lhe tudo que tinha. Este tudo, ao Cristo, valia mais do que a oferta dos outros. Suas posses eram tantas, mas seus espíritos mostravam-se ao contrário da riqueza que representavam.
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O Guerreiro 'QUE', após anos montado sobre a cerveja, a qual bebia sete dias por semana, desde manhã cedo até a noite, invadiu o espaço dos Machadianos da tribo do 'QUAL', submetendo-os às novas leis. 

Os Machadianos do 'QUAL', haviam conquistado a 'cadeira' de direito no templo, devido às conquistas materiais. No entanto, ao simularem uma volta inexistente, uma repartição de ganhos ainda na promessa, uma venda ilusória encobrindo compras desejadas, esqueceram-se da natureza que nos torna quem 'SOMOS'. Ao colocar o 'ter' à frente do 'SER. 

Autointitulados 'TODOS' em 'NENHUM', contrapunham a tribo do 'ISTO'; Especialista em trabalhar uma coisa sem a outra. Ao contrário do 'QUAL' se sente a própria montaria. 

Ao 'ISTO' lhe restava lutar pelo que deseja conquistar. Ao 'QUAL', manter o seu ponto de chegada. 

Contudo, o Guerreiro 'QUE', outrora montado 'COMO' veio ao mundo. Desproveu-se, primeiramente, da prisão material das riquezas. Das posses, das terras, do ouro e dos bens.  Colocando o 'SER', frente ao 'ter', em primeiro plano. 

Nem 'ISTO'; Nem 'QUAL' Isto. O 'QUE', 'COMO' 'NINGUÉM', encontrou-se no segredo da verdadeira riqueza. A riqueza transcendental ao mundo do 'SIM' e do 'NÃO'. 

Nem pelo 'SOU'; Nem pelo 'SOMOS'. O 'QUE' está além de definições ou comércios. 

As tribos dividiram-se. Seja espada ou machado; Seja mesa ou martelo; O 'QUE',  longe de definições, auto-intitulações ou auto-julgamentos, melhor que ninguém, vem mostrar porque, nem cavalos, nem espadas, garantem a guerra. 

CAVALO GUERREIRO CAVALEIRO ESPADA; melhor que 'ISTO', avisou as tribos: "Fazer escolhas; Frente uma coisa ou outra; Será sempre melhor que nenhuma. Contudo; Juntos: 'SOMOS O QUE SOMOS'".

sábado, 16 de julho de 2016

A tribo das mulheres-onça .'.


A TRIBO DAS 'MULHERES-ONÇA' .'.

A tribo das 'mulheres-onça', maduras, e experientes, como réguas de pesagem, ou comerciantes do ser, evoluiu um tanto além das chamadas 'nenhumas'. 

Ao libertarem-se dos triângulos amorosos, onde quebravam 'galhos' de agenciadores e agenciados, resolveram entender como procedem os ganhos no triângulo invertido.

Ao experimentar dedicar-se, com respeito, ao parceiro singular, começaram a entender porque (ou o que) ganham mais quando se dedicam a um mestre exclusivo.  

Livres dos 'pseudo-justos' e dos 'falsos-lobos', descobrindo a vantagem de dedicar-se a quem pensa diferente dos quais buscavam vantagens sobre terceiros. Reservando, as experiências anteriores, como vivências da maturidade.

Adotadas como prioridade, ao mestre, como aprendizes, propondo-se a utilizar os respectivos conhecimentos para ajudar  os quais trilham bons caminhos. 

Livres de comercializar vantagens sobre os quais as procuravam, ou desperdiçar os ganhos com quem as agenciavam, decidiram entender as vantagens de dedicar-se a um mestre da respectiva sintonia (como um pai, filho ou irmão). Priorizando, em primeiro plano, a si mesmas e os próprios descendentes. Em vez de desperdiçar investimentos de tempo com os antigos agenciadores. 

Parceria que se assemelha a um casamento terreno-celeste, mantendo-se livres dos triângulos ou compromissos de exclusividade (salvo quando a sintonia é alquímica). Encontrando mais tempo para si mesmas e aos respectivos filho(s) ou filha(s).

Invertendo os papeis de agenciadas, por agenciadoras, se tornando consumidoras em vez de mercadoria.

Ao mestre, são tão mestras, ou aprendizes, tais quais como. 

Está escrito !!

Contos de Paz 
*Literatura Ficcional 

:) pazdornelles.com